No início de 2009 um garoto foi recusado por sete colégios particulares de São Paulo. O problema é que ele, apesar de homem, se sente como mulher, atitude conhecida como transexualismo. Tudo o que conseguiu foi uma vaga em uma escola especial, voltada para aqueles que têm alguma deficiência de aprendizagem.
Em outra escola do interior de São Paulo, outro garoto foi impedido de receber um material pelo professor, que o chamou de “bicha”.
Uma garota no Tocantins atracou-se com uma colega que a chamava constantemente de “sapatão”. Em resposta à agressão, a escola a enviou para a orientação psicológica enquanto a outra nada sofreu.
Todos esses casos mostram claramente como a escola não está preparada para lidar com estudantes homossexuais. O Ministério da Educação (MEC) vem financiando um projeto que distribui kits didáticos, além de formar educadores para ajudar as escolas a lidar com esses alunos. O mesmo projeto ainda realiza encontros regionais com as secretarias de Educação, ONG’s e universidades, a fim de promover um debate saudável sobre a questão.É muito usual que alunos transexuais desistam de estudar por se sentirem rejeitados por professores e colegas. No Pará, por exemplo, a secretaria de Educação criou uma portaria que permite a esses alunos decidir, no ato da matrícula, o sexo e o nome pelo qual quer ser chamado. Funcionários, professores e diretores têm que tratá-los como está registrado. A mesma secretaria constatou 111 casos de jovens de 19 a 29 anos que optaram por esta matrícula especial e que já haviam abandonado os estudos pelo menos uma vez.
A homofobia está baseada no machismo. Os homens pensam que ridicularizando os gays eles demonstram ser mais machos. A tendência é que ao longo dos anos este tipo de atitude seja cada vez menos encontrada. Homossexualismo não é doença .!!!
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
O tabu dentro da escola
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